A dinâmica dos dados é crítica para as organizações. Por isso, cada vez mais empresas estão avançando com projetos de modernização de dados. Ou seja, deixando de lado bases de dados legadas ou estruturadas em silos para migrar para arquiteturas modernas e ágeis, como data lakes, capazes de gerenciar dados estruturados e não estruturados.
Dados com energia
A YPF, principal empresa petrolífera da Argentina, iniciou essa iniciativa em 2018.
“Precisávamos dar um salto tecnológico e desenvolvemos um programa integral apoiado em quatro pilares: pessoas, processos, tecnologias e dados”, explica María Gabriela Manríquez, gerente de aplicações da companhia.
“Tínhamos muita tecnologia dispersa e negócios diversos, mas com uma necessidade em comum: acesso e exploração de dados, tanto para inteligência de negócios quanto para análises avançadas”, destaca Manríquez.
“Como as empresas de energia na América Latina estavam apenas começando nesse tipo de projeto, buscamos referências em indústrias mais avançadas, como telecomunicações e bancos”, detalha.
Hoje, a empresa conta com um data lake e dois data warehouses, sendo um dedicado ao SAP. Também incorporou metodologias ágeis para alimentar as diferentes plataformas tecnológicas.
Modernização na telecomunicação
A Telecomunicação enfrenta simultaneamente dois contextos de mudança: a conclusão da fusão com a Fibertel e a criação de novas unidades de negócio, no processo de transformação de uma empresa proprietária de infraestrutura de telecomunicações para uma provedora de serviços.
“Como consequência, surgiu a necessidade de gerenciar os dados como denominador comum de qualquer projeto de médio e longo prazo”, explica Diego Zalazar, CDO da Telecom Argentina.
“O primeiro passo foi mapear como os dados eram gerenciados no modelo tradicional de telecom. Em seguida, criamos a oficina de dados para unificar essa gestão e considerar o dado como um ativo estratégico”, acrescenta.
A saúde dos dados
Na Swiss Medical, empresa de medicina privada, a modernização de dados começou há cerca de três anos.
“Nossa organização não nasceu na nuvem. Temos mais de 20 anos de trajetória, com muitas aplicações e um ecossistema de plataformas que estão em produção e precisam migrar para versões virtualizadas ou cloud sem impactar os custos”, descreve Gustavo Vivas Márquez, CDO da Swiss Medical.
“Os dados acompanham essa mudança de arquitetura, e estamos trilhando esse caminho com uma visão estratégica voltada para 2025.”
Da modernização à transformação
Os três especialistas concordam em um ponto: a modernização dos dados está indissociavelmente ligada à transformação digital.
“Uma empresa nativa digital também nasce orientada a dados. No nosso caso, a transição para a digitalização implica também uma conversão em termos de dados”, afirma Zalazar.
“A modernização de dados e a transformação digital são como o ovo e a galinha. É difícil determinar qual vem primeiro, mas uma não existe sem a outra”, ilustra Vivas Márquez.
Em que estágio está a iniciativa de modernização de dados na sua empresa? Como ela se relaciona com os projetos de transformação digital?
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